Criatividade no Design Instrucional: qual o caminho?

Cíntia

A criatividade é um dos requisitos do bom Designer Instrucional (DI). Isso porque esse profissional precisa pensar a melhor solução para o desenho educacional. O objetivo é facilitar e otimizar o aprendizado do usuário.

Ele precisa entender a necessidade do público. Com isso impactará pela ação que ele desenhou/elaborou. Ou seja, o DI precisa desenvolver soluções criativas. Isso despertará o engajamento e a motivação – resolução de problemas complexos.

A criatividade do designer instrucional pode ser desenvolvida, logo ela é adquirida. Para isso, ele pode procurar cursos de Tecnologia em Design Educacional (TEDE), a exemplo do da Unifesp. Assim como cursar algumas especializações; realizar cursos livres; além de buscar conhecimentos em livros, artigos e em vídeos.

Para ser um bom designer é necessário praticar, não basta saber o passo a passo. É necessário estudar, buscar entender o contexto do projeto que está sendo desenvolvido.

5 dicas para o DI desenvolver a sua criatividade:
  • Não tenha medo de errar – No processo criativo está a possibilidade do erro. Esse erro deve estar associado a um processo natural de aprendizagem, porque não existe aprendizagem sem experimento.
  • Tenha tempo para o ócio para o descanso – O ócio tem caráter positivo, que traz benefícios para a saúde, a vida familiar e social com consequências naturais no processo do desenvolvimento da criatividade.
  • Estar receptivo para as informações – Quando somos receptivos às ideias das outras pessoas, entramos num processo de cocriação, que beneficiará e resultará em ideias criativas.
  • Se atualizar – busca por informação – Em um mundo de constantes mudanças, nunca estamos prontos ou já estudamos tudo o que tínhamos que estudar. Diariamente encontramos novas possibilidades de aprendizagens.
  • Faça brainstorming – Com o significado de “tempestade de ideias”, o brainstorming é uma técnica de exploração criativa que consiste em gerar o maior número possível de ideias com a flexibilidade de pensar de diferentes formas.

O mercado do Design Instrucional carece de profissionais criativos para desenvolver um projeto instrucional inovador. Carece, enfim, de projeto com ações que foquem no alcance de melhores resultados de engajamento do usuário.

Para o mercado ainda é muito novo a ideia do usuário como sujeito de sua própria aprendizagem. Outro problema encontrado para que essa criatividade ocorra e se desenvolva, são as próprias instituições que demandam o serviço sem pensar na inovação; sem pensar deixar que essa criatividade ocorra.

As instituições ainda resistem em inovar aplicando um único modelo, por exemplo apenas replicando o mesmo modelo para todas as disciplinas de um curso, para reduzir custos ou por não pensar no resultado final.

A fim de concluir tudo o que comentei por aqui, o DI precisa desenvolver soluções criativas para superar problemas e despertar o engajamento e a motivação.

Sobre a autora

Delma Cristiane Morari

Coordenadora de Projetos e Designer Educacional da Designa. Mestra em Arquitetura e Urbanismo, bacharel em Administração. Atua na área da Educação a Distância desde 2008. Atualmente desenvolve atividades na EaD como coordenadora de projetos, designer educacional e tutora.