Design instrucional: profissão do futuro?

Cíntia

Design Instrucional é a profissão do futuro, argumenta a professora Izabel Patrícia Meister da UAB/Unifesp. Sua posição deve-se às exigências colocadas ao especialista na área. Para a professora, o designer instrucional “é aquele que pensa a educação do século XXI. Ele deve ter a capacidade de se adaptar a situações desconhecidas e processos educacionais futuros”.

Também chamado de Design Educacional ou Gestão de projetos em Tecnologia Educacional, o Design Instrucional consiste em uma metodologia para o planejamento de currículos, cursos e materiais didáticos nas suas mais diversas modalidades e formas, focadas principalmente na Educação a distância.

Aos aspirantes a Designer Instrucional, confira as diretrizes estabelecidas pelo SENAC, para esta profissão.
O DI deve:
· atuar na concepção, planejamento, desenvolvimento e validação de cursos online;
· elaborar projetos de design instrucional para cursos mediados pelas tecnologias de informação e comunicação para qualquer nível ou tipo de oferta educacional;
· gerenciar, coordenar, avaliar e validar a construção do projeto pedagógico/instrucional;

Além disso, é necessário para este profissional liderar ou participar de grupos interdisciplinares na estruturação de projetos de aprendizagem à distância.

Ainda que seja considerada uma atuação profissional recente, o DI foi indicado como função na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) do Ministério do Trabalho em 2008.

De acordo com a consultora educacional da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), Elizabete Briani Macedo, afirma que o mercado de trabalho está em expansão e que as oportunidades para atuar como designers educacionais são imensas.

Sobre o autor

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Diego Drago

Administrador (ESAG/UDESC), Educador Físico (CEFID/UDESC), Especialista em Gestão Empresarial (UFPR). Já ministrou aula na UFSC e atualmente atua como designer educacional.